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31-12-2008

O mais difícil é entender os governantes


Editorial - 2009

O ano que finda deixa-nos algumas preocupações que necessariamente transitam para o novo ano. Como diria um anterior primeiro-ministro, é a vida.

A crise generalizada é obviamente o principal problema. Mas para mim não é bem o problema em si que me preocupa mas a forma como se pensou em resolvê-lo. Na Europa e na América colocaram-se "pazadas" de dinheiro para tentar afogar as dificuldades financeiras geradas pelo colapso dos sistemas de fiscalização, mas sobretudo, pela ganância de alguns banqueiros.

Não sei se dissolve ou se elimina o problema de fundo mas decerto que se atenuará. Fico é com a sensação, alicerçada no constante aparecimento de mais e mais escândalos financeiros, de que a procissão ainda vai no adro. Por isso entendo mal toda esta trafulhice que tem custado milhões ao contribuinte tenha ainda tão poucas consequências penais. Não aprecio muito as tiradas demagógicas do bastonário da Ordem dos Advogados mas neste caso até parece ter razão: "parece que os bancos não podem ir à falência".

Uma outra questão que vai transitar de ano é o desemprego. Sustentar o emprego deverá ser a prioridade nacional e é por isso que não compreendo alguns sinais tanto neste domínio como no anterior. Vejamos um simples exemplo.

Simultaneamente que se reconhece a necessidade de apoios à indústria automóvel para segurar empregos e sobrevivência do sector, o nosso Governo aumenta a carga fiscal sobre os automóveis, indu

O ano que finda deixa-nos algumas preocupações que necessariamente transitam para o novo ano. Como diria um anterior primeiro-ministro, é a vida.

A crise generalizada é obviamente o principal problema. Mas para mim não é bem o problema em si que me preocupa mas a forma como se pensou em resolvê-lo. Na Europa e na América colocaram-se "pazadas" de dinheiro para tentar afogar as dificuldades financeiras geradas pelo colapso dos sistemas de fiscalização, mas sobretudo, pela ganância de alguns banqueiros. Não sei se dissolve ou se elimina o problema de fundo mas decerto que se atenuará. Fico é com a sensação, alicerçada no constante aparecimento de mais e mais escândalos financeiros, de que a procissão ainda vai no adro. Por isso entendo mal toda esta trafulhice que tem custado milhões ao contribuinte tenha ainda tão poucas consequências penais. Não aprecio muito as tiradas demagógicas do bastonário da Ordem dos Advogados mas neste caso até parece ter razão: "parece que os bancos não podem ir à falência".

Uma outra questão que vai transitar de ano é o desemprego. Sustentar o emprego deverá ser a prioridade nacional e é por isso que não compreendo alguns sinais tanto neste domínio como no anterior. Vejamos um simples exemplo.

Simultaneamente que se reconhece a necessidade de apoios à indústria automóvel para segurar empregos e sobrevivência do sector, o nosso Governo aumenta a carga fiscal sobre os automóveis, induzindo o crescimento do preço dos carros em 2009. O imposto pago na compra do carro, o ISV, será agravado sendo ainda que os incentivos para os carros menos poluentes desaparecem.

Apoia-se a indústria automóvel e ao mesmo tempo promove-se que não se comprem carros novos.

Não podia ser mais complicado e confuso.

Às vezes o mais difícil é entender os governantes, mais do que as crises.

zindo o crescimento do preço dos carros em 2009. O imposto pago na compra do carro, o ISV, será agravado sendo ainda que os incentivos para os carros menos poluentes desaparecem.

Apoia-se a indústria automóvel e ao mesmo tempo promove-se que não se comprem carros novos.

Não podia ser mais complicado e confuso.

Às vezes o mais difícil é entender os governantes, mais do que as crises.

António Granjeia*
Director do Jornal da Bairrada


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